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AÇÕES CULTURAIS

Com a estruturação de sua sede própria no ano de 1999, o Núcleo passa a desenvolver atividades culturais, atendendo aos anseios de seus participantes e da comunidade do entorno, realizando oficinas e cursos com o objetivo de reconhecer talentos, minorando preconceitos sobre a cultura afro brasileira para que possam contribuir no desenvolvimento crítico e artísticos da população alagoana.

Logo, na esfera sociocultural podemos citar com orgulho:

 

• O Afoxé Odô Iyá.

• A Capoeira Odô Iyá

• O Jornal Odô Iyá.

• O Cine Axé.

• Biblioteca Maria Garanhuns e o Telecentro Odô Iyá.

 

Em 2005, através de edital e conveniamento com o Ministério da Cultura, recebemos a chancela de Ponto de Cultura, provocando um grande avanço para a Instituição, com aquisição de equipamentos, as ações de formação e a inserção nas redes, estadual e nacional de Pontos, foi possível implementar diversos projetos.

A cada ano novas ações culturais são inseridas de forma gratuita, atendendo as mais variadas pessoas, ligadas ao axé ou não, buscando promover o acesso, exposições, palestras, oficinas, apresentações artísticas e o prêmio “Oju Jagun” os olhos do guerreiro, que foi constituído para reconhecer religiosos e pessoas comuns, que atuam para a eliminação do preconceito e do combate a intolerância no estado.

O Núcleo hoje, tem participado efetivamente de diversos editais nas mais variadas áreas, obtendo sucesso em algumas tentativas, sendo premiado no edital Ponto de Leitura, Capoeira Viva, Telecentro Br, Patrimônio Imaterial do IPHAN, Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro, Prêmio Nacional Afro de Comunidades Tradicionais da Fundação Cultural Palmares.

 

 

O afoxé Odô Iyá

 

 Entre as manifestações culturais desenvolvidas pelas comunidades tradicionais, onde são agregados o canto, a dança e os ritmos afro brasileiro, se destaca o Afoxé, cortejo cultural realizado nas ruas ou nos palcos das cidades, onde as cores do orixá gerente são utilizadas, suas músicas misturam a orins (cânticos ) do sagrado com melodias que valorizam a beleza negra, seus heróis e seus deuses, tendo como ritmo predominante  o Ijexá.

 

Com o objetivo de constituir uma atividade lúdica para promover as habilidades artísticas de seus componentes, ligados ou não às comunidades tradicionais, usando dos saberes e   fazeres existentes na casa e nas pessoas, foi criado o Afoxé Odô Iyá, que realiza um trabalho de formação continuada para a valorização da autoestima do cidadão afro descendente através da percepção e desenvolvimento de talentos tendo como participantes crianças, jovens e adultos.

Os mais de 15 anos de atuação como o primeiro afoxé do estado, contribuiu para a formação de um currículo bem diversificado, entre palestras, oficinas, intercâmbios e apresentações de espetáculos que circulam das grotas aos teatros, foi criado um conceito próprio, o grupo tem se destacado pelo trabalho autoral de suas produções e valorização da cultura popular.

 

Entre as apresentações realizadas são destaque: a  Lavagem do Bonfim de Alagoas na sua 16ª edição, onde os  ritmos sagrados cantados pelos nossos Griots e são acompanhados com maestria, o dia da consciência negra na Serra da Barriga;  inauguração de diversos Pontos de cultura de alagoas: Ideário, Companhia da Meia Noite, Armazém do Circo, Joana Gajuru, Marechal em movimento, o projeto Xangô Rezado Alto, momento de celebração à memória do “Quebra de 1912”, a participação do grupo desde a concepção às apresentações na sua 5ª edição . abertura do festival de Bumba Meu Boi em 2012, cortejo afro no bairro histórico do Jaraguá em 2005, abertura da comenda mérito dos Palmares 2004, Giro dos Folguedos 2013, 2014, 2015 e 2016, abertura da Conferência Municipal de Cultura representando o segmento afro em 2013, participando do espetáculo Maceió meu Xodó em seus 200 anos, apresentando seu espetáculo no Saurê Palmares nos anos de 2013, 2014, 2015, e 2016, apresentação no projeto ensaio aberto do Coletivo Afro Caeté em 2015, apresentação no projeto Cultura Identidade da Faculdade Tiradentes 2015, participação no Encontro Nacional de Pontos de Cultura – Teia, nos anos de 2005 a 2014 em diversos estados brasileiros,  recepção à Tocha do PAN 2005, cortejo afro com as comunidades tradicionais 2004,  apresentações nas escolas do entorno, abertura da semana afro na cidade de Porto Calvo 2014, encontro temático na Universidade estadual 2013 e 2014, recepção aos Calouros na Universidade Federal de Alagoas 2014, espetáculo na Feira da Reforma Agrária 2014, cortejo afro na abertura do Mês da consciência negra,  cortejo afro na abertura do carnaval2000 a 2016, Mirante cultural do Jacintinho 2014. entre suas produções destacam-se o I e II Rum, Rumpi e lé, o Som da Ancestralidade em 2006, encontro de Ogãs de todo o  estado, I Encontro de Griots da comunidades tradicionais em 2006,  oficina de percussão em parceria com a Universidade Federal-UFAL, oficinas de dança e percussão para a comunidade escolar do entorno e Pontos de cultura, o espetáculo e o documentário Igbaxé o segredo da nossa força, vencedor do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro Brasileira, na categoria dança, em 2014, realização das oficinas de dança e percussão com o nigeriano ìdòwú akínrúlí, o akin, vencedor do mesmo prêmio na categoria música, participação no ensaio fotográfico velartes.

 

Os ensaios acontecem em sua sede, situada à Rua Dona Alzira Aguiar, nº 429, Ponta da Terra, aos sábados das 15 as 18h, abertos ao público, seu contato: (82) 3231-0064 e ou (82)9 8819-6762.

 

Capoeira Odô Iyá

 

Originada no século XVII, em pleno período escravista, a capoeira desenvolveu-se como forma de sociabilidade e solidariedade entre os africanos escravizados, estratégia para lidarem com o controle e a violência. Hoje, é um dos maiores símbolos da identidade brasileira e está presente em todo território nacional, a dança, luta ou jogo deixado por nossos antepassados africanos no logo de sua história, levou seus praticantes a diversos momentos, sendo vista da clandestinidade ao reconhecimento como patrimônio da humanidade em 2014.

A capoeira Odô Iyá, foi constituída com o objetivo de atender a uma demanda da comunidade,  bem como de  promover diálogos  entre a luta/dança e o cidadão no processo formativo, atividade que como as comunidades tradicionais é  pura resistência da cultura afro brasileira, não é apenas realizar uma roda, tocar, ou  dar saltos,  é preciso agregar valor, possibilitando aos participantes novas descobertas, constituindo desafios e promovendo saber de forma inclusiva e colaborativa, nossa metodologia é baseada no respeito aos limites e a individualidade de cada um, usando uma pedagogia circular com atividades que garantam o diálogo e as interfaces. Temos a capoeira como elemento transformador, que deve contribuir para o protagonismo na formação escolar, propondo concentração e o respeito mútuo.

 

 

Jornal Odô Iyá

 

Foi criado no ano de 2003, com o objetivo de promover um diálogo entre as tradições orais e a produção textual, tornou-se um veículo de comunicação que tem como meta promover o acesso ao saber e às tradições culturais, apresentando a história das comunidades tradicionais de matriz afro brasileira, seus ensinamentos, curiosidades, os itans(historias), a culinária, a educação e principalmente a memoria de muitas das lideranças afro deste estado. O Jornal é apresentado como um mix cultural afro, garantindo dicas de filmes e de lazer, espaço democrático que possibilita ao leitor conhecer as tradições,   interagindo, deixando sua opinião e sugestões.

 

A cada ano as edições são aprimoradas, com uma distribuição gratuita, contando com muitos colaboradores, o jornal passa a ser disponibilizado em diversos estados, chegando até Portugal e Espanha. Acreditamos ser este um dos caminhos para leva à informação e promover diálogos diferenciados.

 

Premiado no edital Patrimônio Imaterial do IPHAN edição 2014, o Odô Iyá passa por uma nova estruturação, partindo para um formato digital, possibilitando ao leitor acesso as edições anteriores e interatividade participativa nas novas edições, colaborando para a redução do uso papel em nosso planeta.

 

Nossos contatos: (82)3231-0064

 

 

 

Biblioteca

 

Com o objetivo de propiciar acesso as diversas publicações sobre as mais variados temas, partindo de uma coleção particular, o babalorixá/historiador, pai Célio defini um espaço de leitura, aberto a comunidade para pesquisa e consulta.

 

Buscando parcerias e contando com diversos voluntários, começamos a arrecadar doações dos mais variado títulos, tendo a comunidade de axé totalmente envolvida que passam a doar livros de diversos temas que se somavam aos já existentes.

 

A institucionalização, levou o Núcleo a firmar parcerias, entre elas as ações de leitura desenvolvidas pelo serviço Social do Comercio-SESC, aderindo ao projeto Blibliosesc, que leva uma biblioteca intinerante às comunidades, possibilitando que crianças, jovens e adultos usassem dos serviços e livros disponíveis.

 

As ações desenvolvidas nos habilitou a concorrência nacional do edital de Ponto de Leitura, sendo contemplada com equipamentos e novas publicações, hoje seu espaço estruturado recebe alunos das redes públicas de ensino, universitários e pesquisadores da   temática afro brasileira. Nosso desafio é promover o acesso e a boa leitura a toda a comunidade do entorno e participantes de axé.

 

 

Cine axé

 

Buscando desenvolver atividades de cunho formativo, o núcleo utiliza seus equipamento de multimídia constituído nas ações de Ponto de Cultura, promovendo a sétima arte com exibições gratuitas de filmes e documentários que tratam da temática afro brasileira, para promover momentos de entretenimentos, rodas de diálogos, reflexões e debates, as exibições iniciaram no espaço de convivência do axé, passando as escolas do entorno e a outras comunidades tradicionais. Tendo sempre como contrapartida do anfitrião a distribuição do odôburu (pipoca) para os participantes.

 

A itinerância passa a ser mais uma modalidade do cine axé, provocando as comunidades para que nos convidem a fazer exibições em outros terreiros de diversas nações.

 

Nosso contato: (82)3231-0064

 

Telecentro Odô Iyá

 

Aproximar as comunidades tradicionais das novas linguagens e o uso de tecnologia é mais um desafio para o Núcleo, este é o mais um projeto da casa de Iemanjá, aprovado através do edital do Ministério da Tecnologia, o qual foi estruturado o espaço do telecentro, com equipamentos em funcionamento, buscamos oferecer para a comunidade do axé e seu entorno,  aulas de inclusão digital, para crianças, jovens e pessoas da melhor idade.

 

Utilizando uma metodologia atualizada, buscamos proporcionar o acesso aos meios tecnológicos de forma sistemática e que possibilite com que a população utilize das ferramentas existentes para as redes sociais, para as ações didáticas e para pesquisa. Acreditamos que estamos contribuindo para a formação da população afro brasileira e garantindo acesso. Estamos aceitando voluntários para atuação e projetos.

 

Nossos contatos: (82)3231-0064

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